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Agroforestry management, seasonal changes, biodiversity and multitrophic interactions of coffee arthropods

dc.contributor.advisorTscharntke, Teja Prof. Dr.de
dc.contributor.authorVieira Teodoro, Adenirde
dc.date.accessioned2013-01-22T15:40:37Zde
dc.date.available2013-01-30T23:51:14Zde
dc.date.issued2008-03-20de
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11858/00-1735-0000-000D-F12F-Cde
dc.identifier.urihttp://dx.doi.org/10.53846/goediss-3413
dc.description.abstractA modificação antropogênica da paisagem nos trópicos tem causado perdas da biodiversidade de diferentes grupos taxonômicos, ameaçando importantes processos ecológicos. Agroflorestas de café manejadas de forma tradicional são os únicos remanescentes de vegetação com considerável sombra em algumas regiões tropicais, e têm sido enfatizadas como importantes áreas de refúgio para a biodiversidade e pela sua contribuição na supressão de pragas devido a sua complexa estrutura vegetacional. O manejo de agroflorestas varia grandemente entre cafeicultores e pode influenciar padrões populacionais através de mudanças nas condições ambientais. Experimentos sobre interações ecológicas entre organismos são geralmente usados para predizer e explicar padrões e processos encontrados no campo. Não obstante, muitos fatores que influenciam populações, como variáveis ambientais são determinados pelo uso da terra, tornando padrões reais no campo difíceis de prever a partir de experimentos conduzidos em escalas menores. O estudo foi conduzido em pequenas propriedades rurais localizadas na região cafeicultora de Jipijapa, na província de Manabi, Equador. Essa região é considerada importante para a conservação da biodiversidade (hotspot) e sua vegetação original foi convertida em agricultura. Foram selecionadas três agroflorestas de café, de acordo com o manejo local praticado pelos cafeicultores: agroflorestas com baixa diversidade arbórea, agroflorestas com diversidade arbórea intermediária, e agroflorestas abandonadas com uma alta diversidade arbórea. No capítulo 2, estudou-se o papel do manejo de agroflorestas e da sazonalidade na comunidade de ácaros na cultura do café. A intensificação do manejo de agroflorestas afetou negativamente a riqueza de espécies de ácaros na cultura do café. Ademais, foram encontradas mais espécies e maiores densidades de ácaros na época seca comparada com a época chuvosa. No capítulo 3, investigou-se a dinâmica populacional de pragas de café (ácaro-vermelho-do-cafeeiro, bicho-mineiro-do-cafeeiro, e broca-do-cafeeiro) em relação ao manejo de agroflorestas. Adicionalmente, foi acessado o efeito do manejo de agroflorestas sobre as diversas fases de desenvolvimento de cada praga. O manejo de agroflorestas influenciou padrões populacionais de pragas do café, sendo que maiores picos populacionais ocorreram em agroflorestas manejadas de forma mais intensiva. Além disso, houve uma interação entre a diversidade vegetacional e a estrutura populacional, na qual diferentes fases de desenvolvimento das pragas atingiram maiores densidades em agroflorestas manejadas de forma mais intensiva. No capítulo 4, foi determinada a importância relativa de variáveis ambientais sobre densidades de pragas do café usando análises de partição hierárquica. As variáveis ambientais temperatura, umidade relativa, e diversidade arbórea explicaram a maior parte da variância da densidade das pragas de café. A temperatura influenciou positivamente densidades do ácaro-vermelho-do-cafeeiro, enquanto a umidade relativa e a diversidade arbórea influenciaram negativamente densidades do bicho-mineiro-do-cafeeiro e da broca-do-cafeeiro, respectivamente. No capítulo 5, experimentos de laboratório e de campo foram combinados, para se estudar a importância relativa de interações bióticas e do manejo de agroflorestas sobre a densidade de pragas de café no campo. Preferência e sucesso reprodutivo equipararam-se em condições de laboratório, levando-se a predição de que as pragas iriam evitar competidores coespecíficos e heteroespecíficos no campo. No entanto, densidades das pragas de café foram positivamente correlacionadas no campo, portanto, contrastando com predições baseadas em experimentos de laboratório. Ademais, a intensidade de manejo, definida por variáveis bióticas e abióticas, foi mais importante do que a preferência e o sucesso reprodutivo sobre densidades de pragas de café no campo. Concluindo, agroecossistemas com intermediária e alta diversidade arbórea têm o potencial de conservar a diversidade de ácaros, e portanto, deveriam ser incorporados em programas de conservação de paisagens. Sazonalidade e estrutura populacional devem ser consideradas em estudos de dinâmica populacional de artrópodes em diferentes hábitats, pois as respostas mudam com a época do ano e com as diferentes fases de desenvolvimento. Variáveis abióticas e bióticas determinando um dado hábitat podem ter um importante papel no entendimento dos efeitos do uso da terra sobre densidades populacionais de pragas. O entendimento da relação entre a densidade populacional de espécies e variáveis ambientais ajuda na predição e manejo de pragas no campo. Estudos de laboratório e de campo devem ser combinados para se determinar a importância relativa de experimentos conduzidos em pequenas e grandes escalas espaciais sobre densidades populacionais de artrópodes no campo.de
dc.format.mimetypeapplication/pdfde
dc.language.isoengde
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/de
dc.subjectManejo de agroflorestasde
dc.subjectCaféde
dc.subjectArtrópodesde
dc.subjectBiodiversidadede
dc.subjectVariáveis ambientaisde
dc.titleAgroforestry management, seasonal changes, biodiversity and multitrophic interactions of coffee arthropodsde
dc.typedoctoralThesisde
dc.title.translatedManejo de agroflorestas, sazonalidade, biodiversidade e interações multitróficas de artrópodes em caféde
dc.contributor.refereeVidal, Stefan Prof. Dr.de
dc.date.examination2008-01-31de
dc.subject.dnb630 Landwirtschaft, Veterinärmedizinde
dc.subject.gok43.01 Geschichte der Umweltforschung und des Umweltschutzesde
dc.subject.gok48.16 Agrarsystemede
dc.description.abstractengOngoing landscape anthropogenic modification in the tropics has caused biodiversity losses of many taxa, threatening key ecosystem processes. Traditional coffee agroforests, which are the only forest-like vegetation remaining in some regions of the tropics, have been emphasized as important refuges for biodiversity and may also contribute to pest supression due its complex vegetational structure. Agroforestry management largely varies among coffee farmers and may influence arthropod population patterns through changes in environmental conditions. Ecological interaction experiments between organisms are often used to predict and explain field patterns and processes. However, many population-driving factors such as environmental variables are determined by land-use management, making real world field patterns difficult to predict from small-scale experiments. The study was conducted on private farms located in the coffee growing region of Jipijapa, province of Manabi, Ecuador. The region is considered a hotspot for biodiversity conservation and its original vegetation has been converted to agriculture. We selected three coffee agroforestry types according to local management: simple-shade agroforests with low shade tree diversity, complex-shade agroforests with intermediate shade tree diversity, and abandoned coffee agroforests with high shade tree diversity. We assessed the role of agroforestry management and season on influencing the community of coffee-inhabiting mites (Chapter 2). We show that management intensification, from abandoned, complex-shade to simple-shade agroforests negatively affected species richness of mites on coffee. Further, more species and higher densities of mites were found in the dry season compared to the rainy season. We investigated the population dynamics of coffee pests (i.e. spider mites, leaf miners, and berry borers) in relation to agroforestry management. Furthermore, we assessed how specific developmental stages of coffee pests respond to agroforestry management (Chapter 3). We show that agroforestry management affects seasonal patterns of coffee pests with higher peaks being reached in more intensively managed agroforests. Further, there was an interacting effect of vegetational diversity and developmental stages of coffee pests. Overall, specific pest developmental stages built up higher densities in more intensively managed agroforests. We determined the relative importance of single environmental habitat variables on densities of coffee pests using hierarchical partitioning analyses (Chapter 4). We found that the environmental habitat variables temperature, humidity, and tree diversity explained most of the variation of coffee pest densities. Spider mite density was positively related to temperature, while leaf miner and berry borer densities were negatively correlated to humidity and tree diversity, respectively. Finally, we combined laboratory and field experiments to study the relative importance of biotic interactions and agroforestry management on densities of coffee pests in the field (Chapter 5). We show that preference matched fitness under laboratory conditions, leading to the prediction that coffee pests would avoid conspecific and heterospecific competitors in the field. However, coffee pest densites were positively correlated in the field, thereby contrasting with predictions made from the laboratory. Moreover, management intensity, which was defined by abiotic (temperature, humidity) and biotic (canopy cover, tree diversity, coffee density) habitat variables, proved to be more important than preference and fitness for influencing densities of coffee pests in the field. In conclusion, vegetationally diverse agroecosystems such as complex-shade and abandoned agroforests have the potential to conserve mite diversity, and therefore should be incorporated into landscape conservation programs. Seasonal and population structure need to be taken into account in arthropod population dynamic studies across different habitat types, because responses depended on season and developmental stages. Abiotic and biotic habitat variables determining a given habitat may play a key role for understanding the effects of land use on pest densities. Understanding such species density-environmental relationships provide insights on how to predict and manage pests in the field. Laboratory and field studies need to be combined in order to determine the relative importance of small and large spatial scale experiments influecing population densities in the field.de
dc.contributor.coRefereeWorbes, Martin Prof. Dr.de
dc.subject.topicAgricultural Sciencesde
dc.subject.engAgroforestry managementde
dc.subject.engCoffeede
dc.subject.engArthropodsde
dc.subject.engBiodiversityde
dc.subject.engEnvironmental variablesde
dc.subject.bk42.60 Zoologie: Allgemeinesde
dc.identifier.urnurn:nbn:de:gbv:7-webdoc-1735-1de
dc.identifier.purlwebdoc-1735/de
dc.identifier.ppn591104652de


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